Sacramento da Confissão
Por Pe. Paulo Nunes Santos “Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso” (1 Jo 1,10). O Sacramento da Confissão,
Estamos entrando num mês muito especial para nós brasileiros, sobretudo, povo nordestino: Festas juninas. As festas juninas, consideradas festas interioranas de tradição portuguesa, mas que muito falam da vida de nosso povo simples e de uma grande sabedoria da natureza e da própria fé. As tradições se iniciam desde março com as orações a São José pedindo para abençoar e mandar chuva para as plantações, chegando assim no mês de junho, o tempo da colheita.
Em junho, vem os louvores a Sto. Antônio, em 13 de junho; depois, 24 de junho, São João Batista; e, 29 de junho, São Pedro. Estes Santos são comemorados nestas datas com muita comida típica, danças, brincadeiras e tradições próprias deste período festivo. Contudo, existe também um conteúdo de fé, não somente de cultura e brincadeiras, que nasce da vida destes santos que tanto influenciou a vida da igreja.
Embora Santo Antônio seja conhecido como o santo casamenteiro, sua maior virtude não foi esta, pois era um homem do Evangelho, pregava com coragem e sabedoria, não é a toa que sua língua não pereceu. Ele é considerado “terror dos demônios”, por isso, recorremos a ele pedindo que nos livre do mal. São João, este é o batista. Vem trazer a nossa fé a humildade, pois é ele mesmo que nos ensina: “É necessário que ele cresça e eu diminua”. E, ainda: ”… aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. De fato, eu não sou digno nem ao menos de tirar-lhe as sandálias”. (Mt 3,11; cf. Mc 1,7; Lc 3,16). Quão belo é ouvir essas palavras tão humildes do Batista! Como é diferente o coração da maioria dos homens que sempre querem ser os maiores, os primeiros. Quanta falta faz pessoas que desejem ser apenas elas mesmas, nem mais nem menos. Na sua bondade e misericórdia, Deus quis precisar de João e de cada um de nós para ser instrumento na construção do seu Reino. Mas a glória e a honra são devidas a ele e nunca a nós.
Por fim, São Pedro: este nos trás a fé, professada e vivida por ele. São Pedro, embora seja conhecido como o padroeiro das viúvas, é pai, é Papa, é símbolo apostólico de comunhão com Deus e pescador de homens. São Pedro nos ensina a fé e a missão, a oração e a ação pastoral, o Evangelho e o anúncio, a missão e a parrésia.
Estejamos juntos, neste tempo, de louvores aos santos juninos, não somente para comermos uma boa comida típica, dançarmos um forró, soltar fogos, tomar licor e pular fogueira, mas estejamos juntos para nos fortalecermos e sermos confirmados na fé da Igreja. Somos a Igreja de Antônio, de João Batista e de Pedro, somos a Igreja de Cristo!!!
Pe. Paulo Nunes Santos e Pe. Janio Reis da Silva
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