Por João Melo

A Semana Nacional da Família teve início no dia 14 de agosto e se encerrou no sábado dia 20 de agosto. Este é um tempo para reflexão e oração, é interessante pensarmos um pouco sobre a situação das famílias em geral. Muitos dos valores conhecidos e pregados, principalmente pela igreja vem se perdendo com o tempo, os pais já não têm tempo para os filhos e vice-versa. Além disso, as diversas mudanças que a nova sociedade vem exercendo nas pessoas e nos lares tem enfraquecido o caminho de santidade recomendado pelos valores da igreja.

Em nossa paróquia celebramos este período com encontros e muita oração, buscando sempre a reflexão sobre um tema a cada dia dentro do tema geral da Semana Nacional da Família. Todos os temas buscam falar sobre o caminho das famílias para a santidade, como e porque as famílias precisam voltar a trilhar o caminho da santidade em momentos tão conturbados como os de hoje.

O tema da Semana Nacional da Família deste ano,  “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”  nos fala que dentro das famílias deve imperar o amor e o respeito, e esse amor é o caminho correto até a santidade. No ambiente familiar é preciso sempre buscar o respeito, pois este, traz entre os membros o diálogo, que é uma ferramenta fundamental para o bom convívio dentro de casa. Além disso, a proximidade com a oração é tão importante quanto o diálogo, a proximidade com Deus nos dá conforto e discernimento para fazermos as melhores escolhas para as nossas vidas.

Para fechar a semana dedicada a Família, tivemos a ilustre presença do querido e amigo, bispo auxiliar Dom Marco Eugênio, que realizou o encerramento da Semana Nacional da Família presidindo a missa das 17 horas em nossa paróquia, e nos falou um pouco sobre o que representa a Semana da Família e por que devemos fazer desta, um alicerce para as nossas vidas de católicos e praticantes do catolicismo:

“Nos reunimos aqui hoje para celebrar essa semana em que fomos chamados a pensar e a meditar sobre a família. Ela é a estrutura primeira na qual nós somos inseridos logo que entramos na história dos homens, e essa tem que ser sinal e marca da presença de Deus, é ali que a gente acolhe, que a gente recebe os primeiros ensinamentos, as primeiras realidades de convivência, as primeiras propostas de relacionamento. E é o relacionamento de Deus que é transferido para a humanidade, tudo isso começa a ser vivido no ambiente familiar.

É ali, na família, que a gente descobre que cresce no projeto de Deus. Que Deus nos ajude e que nele por ele, com ele passamos a crescer cada vez mais na grande experiência de fazer com que as nossas famílias sejam geradoras de santos para a glória do seu nome. ”